Bom dia! |
Há algumas semanas acordo todos os dias com você sorrindo pra mim. Não sei exatamente quando os espasmos labiais se tornaram demonstração de afeto, mas já é claro que suas risadas são de alegria. Alegria ao me ver, alegria ao notar que minhas tetas estão lá, cheias e à sua disposição, alegria ao conversar usando só vogais e me ver respondendo com palavras e caretas, alegria ao ouvir as musiquinhas ridículas que inventei pra você, alegria por saber que euzinha aqui, te segurando pela barriga ou às vezes só apoiando suas mãozinhas, proporcionarei a você a deliciosa experiência de ficar em pé - que, pela sua satisfação, parece mais uma ida à Lua ou coisa assim.
Se antes eu curtia dormir até tarde, aproveitando a preguiça pra ficar deitada no escurinho até meio-dia, desde a sua chegada confesso que esse estilo de vida perdeu o sentido. São os seus primeiros gemidinhos matinais pedindo por leite e pá, lá estou eu, prontíssima pra mais um dia de cócegas, cantorias, blábláblás e risadas.
Ah, suas risadas! Treinei mentalmente como seria te ver sorrindo. Imaginava que poderia ser algo maravilhoso. Agora já não tenho palavras cabíveis pra descrever o que sinto... o que é melhor do que maravilhoso? Estupendo? Magnífico? Alguma coisa por aí!
Essa coisa que me faz despertar e sonhar ao mesmo tempo. Algo que me mata de tanto querer viver. Isso que me tornou o que eu jamais tinha previsto: uma pessoa feliz.
Não que você seja responsável pela mulher que eu sou, mas agradeço todos os dias pelo aprendizado sobre mim mesma. E sobre você, cada dia mais gente, cada dia mais linda, mais Ananda, toda você mesma. Cada dia mais sorriso, me lembrando como é bom rir pela manhã!